15/05/2024 4 minuto(s) de leitura
0 ComentáriosSolução existente desde o século XIX é considerada uma das mais interessantes para empreendimentos que buscam sustentabilidade.
A sustentabilidade do aço e das estruturas metálicas pode ser considerada uma peça-chave no que diz respeito às preocupações com o meio ambiente. Curiosamente, a solução que nasceu no século XIX permanece sendo uma das mais viáveis.
Obviamente, muita coisa mudou nos processos de construção em aço ao longo do último século. Hoje, o crescimento na adoção dessa alternativa em projetos das mais variadas naturezas não pode ser creditado ao mero acaso. Estudos comprovam que é possível economizar e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente recorrendo a soluções como essas.
A Revolução Industrial, mais evidente em países como Inglaterra, França e Alemanha, foi uma das grandes propulsoras do aço como opção construtiva. Ao longo do século XIX os processos de elaboração e conformação do metal foram aperfeiçoados, tornando-os peças essenciais a serviço do progresso.
Embora no Brasil esse desenvolvimento tenha se dado de forma tardia, por aqui o aço sempre foi prioritariamente ligado às indústrias. Se na época o aço era inacessível para os construtores comuns, há tempos isso não mais acontece, o que o torna hoje a opção construtiva mais viável.
Porém, nas últimas décadas aumentaram as preocupações da sociedade como um todo com o meio ambiente. Lidar com as mudanças climáticas, por exemplo, é um dos desafios mais urgentes com o qual as nações terão que lidar.
Em 2015, 191 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se comprometeram a cumprir oito objetivos estabelecidos pela chamada “Cúpula do Milênio”. Entre eles, garantir a sustentabilidade ambiental é um dos que se destaca. E como o aço pode ajudar a construir um futuro melhor?
Quando se trata de sustentabilidade, não há meio termo. Para que exista uma economia sustentável, é preciso que as empresas respeitem as limitações dos ecossistemas nos quais estão inseridas. Assim, reduzir a poluição, o descarte de materiais e a dependência de combustíveis fósseis se faz necessário.
Dois tópicos que estão diretamente relacionados à construção de edificações são as fontes de energia e os materiais. No primeiro caso, a solução é a busca por energias renováveis, como a solar, a eólica ou a geotérmica, deixando de lado os derivados do petróleo, o carvão e o gás natural. E afim de se evitar a extração desenfreada de matéria prima, deve-se buscar materiais recicláveis, é quando entra em cena o aço o cobre e o alumínio, por exemplo.
Com produção mundial anual superior a um bilhão de toneladas, o aço lidera a lista dos materiais recicláveis. Sendo mais econômicos no canteiro de obras, os metais geram menos resíduos – consequentemente, tornam as obras mais baratas e menos perdulárias.
Some a isso o fato de que trata-se de um material com um longo ciclo de vida, podendo ser reciclado. A evolução tecnológica nas últimas décadas fez com que o aço se tornasse um concorrente quase imbatível nesse sentido.
O uso do aço agrega valor unindo a plasticidade às possibilidades estruturais. Desde o uso em chapas pré-oxidadas até às superfícies escovadas, o aço oferece inúmeras opções. As chapas moldáveis e recortáveis, cabos, barras e perfis de formas variadas atendem a propostas bem diversificadas.
As estruturas metálicas se sobressaem hoje com uma das alternativas mais viáveis para qualquer tipo de empreendimento. Sendo assim, o valor agregado que se associa ao aço só tende a crescer: instalação mais rápida, maior durabilidade, menor impacto ambiental, menor desperdício de material – e tudo isso a um custo competitivo.
Trata-se de uma solução que, definitivamente, apresenta cada vez mais oportunidades para os construtores, investidores e consumidores.
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